Rinite alérgica

A porcentagem da população brasileira acometida pela rinite alérgica é bastante elevada, atingindo em algumas regiões até 30% da população. É caracterizada por uma inflamação da mucosa (“pele” de revestimento) da porção interna do nariz.

Os principais fatores associados ao desenvolvimento dos sintomas da rinite alérgica são:

Alérgenos: principalmente os ácaros da poeira doméstica, as baratas e os pelos de animais domésticos.

Irritantes e poluentes ambientais: fumaça do cigarro, poluentes em casa, ozônio e dióxido de enxofre.

Os principais sintomas da rinite alérgica são: nariz entupido (congestão nasal), espirros, coceira (prurido) e secreção aquosa no nariz (coriza). Além disso, é uma das causas do desenvolvimento do “respirador bucal”, pode estar associada aos quadros de sinusite e está muitas vezes relacionada aos quadros de asma, podendo piorar os quadros pulmonares. O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico e exames complementares (exames de sangue ou testes alérgicos).

O tratamento é realizado com cuidados ambientais (listados abaixo), medicamentos (antialérgico, spray nasal, anti-inflamatórios, entre outros) e vacinas específicas (imunoterapia).

Relação dos principais pontos a serem observados nos cuidados com a higiene ambiental:

  • O quarto de dormir deve ser preferencialmente bem ventilado e ensolarado.
  • Dar preferência aos colchões e travesseiros de espuma, fibra ou látex. Quando possível, envolvê-los com material plástico ou em capas impermeáveis aos ácaros.
  • Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadas. Dar preferência aos pisos laváveis (cerâmica, vinil e madeira) e cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido.
  • Evitar bichos de pelúcia, estantes de livro e revistas no quarto de dormir.
  • Combater o mofo e a umidade, principalmente no quarto de dormir.
  • Evitar o uso de vassouras, espanadores e aspiradores de pó comuns. Passar pano úmido na casa diariamente, ou usar aspiradores de pó com filtros especiais.
  • Evitar animais de pelo e pena.
  • Evitar inseticidas, produtos de limpeza com forte odor, talcos, perfumes e desodorantes, principalmente na forma de sprays.
  • Evitar fumaça de cigarro (tabagismo direto ou indireto) dentro da casa e do carro.
  • Optar pelo uso de edredons, ao invés de cobertores de pelo.
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